Feres feito espada
cravada no peito.
Tu, verbo clandestino,
que sem pudores
revela o destino
Maldito, bendito,
consciência do infinito
Não deixas meu sono tranqüilo:
apontas meus desencantos,
com o teu verbo santo
Tu, verbo da glória
e meu profundo grito
Hemorragia de letras
espalhadas em meu ventre
Tu, verbo imoral,
navalha da língua,
verso decisivo
Eu, verbo
e não substantivo
Paola Caumo
Bravooooo!
ResponderExcluirLindo seu poema
Congratulações
Belo poema Paola, belo versejar ! A tônica lírico-subjetiva de seus vrsos encanta ! Bj com carinho e obrigada por suas amáveis visitas.
ResponderExcluirPaola
ResponderExcluirSempre delicioso visitar teu blog!
Grato demais pelas tuas visitas, elas me encantam, me fascinam, me honram!
Tu, quando a gente te conhece, minha amiga, se torna mais que querida, se torna necessária!
Abraços !!!