31.12.11

Gratidão

Imagem da net
Gratidão

"A gratidão é um ciclo de amor. Quanto mais você agradece, mais bênçãos recebe. Quanto mais você recebe, mais agradece e doa amor, e quando mais você doa, mais amor e gratidão recebe."
Desejo que em 2012 você sinta a abundância da vida através do ciclo da gratidão e do amor. É simples: Apenas agradeça e ame! O resto o universo se encarrega de trazer até você!



Paola Caumo
dez/2011

26.12.11

Separação

Separação

É dor que dói em meu peito,
é saudade da vida compartilhada,
é dor da dor que também sentes,
é saudade da falta de nós dois.

São caixas cheias de lembranças,
e espaços vazios de esperança,
nossas frases de sentido secreto
recheadas de doces risos.

São as paredes de nossas almas
sem a beleza de nossa arte
e cabides sem roupagem de vida
nossos corpos sem cama cheia
e lençóis sem cheiro de amor.

Apenas dor e saudade
Declarações mudas
corações despedaçados
tentando um triste mosaico.

Paola Caumo
08/12/11

7.12.11

Fênix

"A fênix ou fénix (em grego ϕοῖνιξ) é um pássaro da mitologia grega que, quando morria, entrava em auto-combustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas. Outra característica da fénix é sua força que a faz transportar em voo cargas muito pesadas, havendo lendas nas quais chega a carregar elefantes. Podendo se transformar em uma ave de fogo."

Sempre que lembro na lenda da fênix penso em quantas vezes, nós humanos, temos que renascer de nossas próprias cinzas. Um projeto que fracassa, um amor que termina, um filho que morre, a natureza que se rebela, os ditadores e torturdores que passam(ram) pela humanidade; nosssas angústias e dores pessoais e sociais, que nos massacram dia-a-dia.
Bem-Vinda à Fênix dentro de nós, para superarmos, lutarmos, sorrirmos, e continuarmos a manter a ternura e o afeto, renascendo a cada injustiça, a cada sofrimento, a cada perda, transformano-nos sempre em pessoas melhores.

Paola Caumo
07/12/11

6.10.11

Terra Prometida

Tela "Terra astratta" do italiano BERGA (Daniele Bergamaschi)

Terra prometida

Enfim, um mundo novo
Sem pecados originais,
E crueldades habituais.

Enfim, terra para todos
Natureza em harmonia
E humanos em sintonia.

Enfim, vida em plenitude,
Beleza primordial,
Amor incondicional.

Enfim, não mais utopia
Renascimento das almas
Compartilhando a alegria!

Paola Caumo





Parte da Exposição "La Gênese" por Berga, de 03 a 14 de outubro de 2011 no Espaço Novos Talentos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul,  um projeto de arte visual com poesia entitulado "Due Mondi" da Editora Pragmatha.
Grazie Berga e Clarissa pela oportunidade!

29.9.11

Transversalidades

Marcas do destino
carregadas de sentires:
passados, presentes,
expectativas.

Emoções transversas
tomam "o homem"
sem prévio aviso.

Nos caminhos do viver
há muitas rotas:
flores, espinhos,
sol e tempestade.

Nada escapa às câmaras ocultas
do inconciente original.
Contudo os mapas não são o território.

Demolições a parte,
Construções e repaginagens
são os desafios dos viventes.
Coragem!

Paola Caumo
29/09/11

11.6.11

Inverno

Inverno

Vento frio,
dia chuvoso.
Na alma,
temperatura amena.

No coração,
sempre há calor para florescer:
sem tempo ruim.

Paola Caumo

30.4.11

Silêncio interno

Silêncio interno
Imagem do google


In


    ter


          calados



Paola Caumo
30/4/2011

Imortais

Isaac Newton - Imagem do Google
Imortais

Tragas uma dádiva
ao encontro e sente.
Observes o ambiente,
prepares uma poesia
e aguardes.

Em breve chegarão
muitos magos de séculos passados.
Quais serão tuas indadações?
Em torno de que girará o diálogo
entre os grandes?

Estás preparado para esse embate?
Ou preferes ler um livro,
pesquisar no google,
consultar um conhecido?

Os imortais sempre estão próximos,
mas será que resistes ao intercurso direto?

É uma boa reflexão e,
caso a resposta seja não,
aprofunde-te mais em "tuas" teorias;
prepare-te para o encontro.

Num dia, não muito distante,
esta "conversa" acontecerá.

Paola Caumo
30/04/2011

28.4.11

Busca

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BUSCA

Quem és tu?
Ser arredio, misterioso, oculto.

És aquele que se esconde
por entre figuras de linguagem
e encobre seu pesar e emoções.

És aquele que é
sem saber quem, nem porquê.

Simplesmente pernambula
entre o cotidiano e a desrazão,
tentando encontrar no banal
respostas para o ser profundo
que vive dentro de si.

Quem és tu?
Enigma de sentido,
busca de identidade.

És simplesmente
mapa sem território,
céu sem lua,
amor encoberto.

Sem adjetivos, sem razão
sem ponto final.
Caminho em contrução
circundado de emoções:
difusas.

Paola Caumo
28/04/2011

15.4.11

Colóquio secreto

Colóquio secreto

O sapo e a abelhinha
dançaram à luz da chuva.
Ele, animado, pulou para o riacho,
Ela, tímida, entrou num hibisco.
Depois brincaram ao som da lua.

Paola Caumo
15/04/2011


13.4.11

Hipoderme




Hipoderme

Descamo cebolas
Procurando estrato
de meu ser que chora

Paola Caumo
13/04/2011

12.4.11

Agradável destino

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Agradável destino

Ouvir uma bela sinfonia.
Saborear delícias e especiarias.
Apaixonar-se por uma dócil Maria.
Perder-se na ilha da magia.
Absorver-se nessa excêntrica profecia.

E depois, viver ou morrer de amor.

Paola Caumo
12/04/2011

Sombras de alento

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As frondosas árvores
ficam esperado mansamente
aqueles raios dóceis da manhã
para lhes dar o vigor apaixonado,
secar suas gotas de orvalho,
amadurecer seus benditos frutos
ainda em sementes-promessas.

Depois se esgueiram aqui e ali
protegendo seus suculentos aromas
de um calor mais exacerbado
brisando suas folhas majestosas
presenteando-nos com flores
perfumadas para nosso deleite.

Por fim, nos oferecem sua majestosa
sombra para contemplarmos a alegria
de nos deixar ser protegidos pela
sabedoria da árvore mãe.

12/04/2011
Paola Caumo

Resistência

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Poesias sem nexo
movem sentires
abalados de vida
corroída de marasmos

Mas até na desesperança
há um filete de sangue
que teima escorrer pela
peça da realidade latente
querendo atuar em caminhos
protagonistas de ação
transformadores de vida

12/04/2011
Paola Caumo

Natureza acolhedora

Imagem do google-direitos reservador
 Nas flores que beijo
delicio-me com aroma da gentileza
as árvores virando nuvens
acolchoando minhas faces.

Nos pássaros que ouço
sinto o seu ninho em meu ventre
as mães cuidando do coração
e alimentando meus sentimentos.

Nas pedras que atravessam meu caminho
os mineirais me confortam
fazendo caminhos inimiganáveis
traçando destinos ocultos

No animais selvagens que encontro
Acolhem-me feito mães amorosas
me alimentam de seu leite
e buscam água na fonte
para saciar minha sede de afeto.

A natureza me entende
e me dá o alento que os homens
perderam na dita civilização.

12/04/2011
Paola Caumo

Ação e reação

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“Cortar os pulsos”
é dizer basta a tudo o que nos corrói.
simbolicamente é acabar com
o absurdo da dor provocada
por aqueles que não tem direito
de nos fazer sentir tristes e magoados
por algo que não somos e não merecemos.

“Cortar os pulsos”
é romper as amarras dos sofrimentos
impingidos por pessoas cruéis
que tomam por vingança
a forma de lidar com as próprias feridas.

“Cortar os pulsos” é antes de mais nada
romper o paradigma do coitadismo
e dizer ao mundo foda-se!
Os pulsos permanecem ilesos
mas o íntimo sofre o revés da decepção
e veste uma carapuça de proteção
ante aqueles que não merecem nosso amor.


12/04/2011
Paola Caumo

11.4.11

Receita de poema

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A quem interessar possa
que leia Pessoa(s),
Marios, Lorca e Carlos.
Transite pela Florbela,
dos Anjos, de Barros, Paz.
Passe na esquina da lua
e saboreie palavras novas.
Depois é só deixar fluir
e, caso nada aconteça,
tire dois versos da cartola
e sorria jasmins.

Paola Caumo
05/04/2011

Rebeldia

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A cada pedaço de mim que morre
com o punhal da batalha perdida
Sou como um cristal quebrado
e dos cacos faço mosaicos

A cada pedaço de mim que morre
nas desilusões com atos e fatos
Sou como flores do mato
renascendo além dos penhascos

A cada pedaço de mim que morre
pela mão de um ser ausente
Sou como uma presença oculta
em tons de sutil freqüência

A cada pedaço de mim que morre
com a dor de minha criança faminta
Sou pão e fruto proibido
cobrindo as fendas de alento

A cada pedaço de mim que morre
sou fúria, indócil e indomada
Sou luta de causas perdidas
Mas não me entrego, nem morta


Paola Caumo

13.2.11

Descobertas

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De tempos em tempos
É hora de ousar:
Descobrir novos caminhos
Se reapaixonar pelo ser humano
Descobrir o belo
nas frestas do cotidiano.
Um sorriso, uma flor,
um desafio lúdico,
no entremeio das horas.
Tempo de reciclar,
pintar novas paisagens,
descobrir novas cores,
agarrar estrelas candentes,
deixar o sol invadir
a derme, a epiderme, a alma.
Feliz vida nova!
Feliz amores repaginados.

Paola Caumo
13/02/2011

27.1.11

Da poesia

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Entremeios a tormentos
A poesia nasce solta
Numa tentativa urgente
De libertação das dores
Que afligem a alma.

Já em meio à calmaria,
A poesia se recolhe
Como se, na beleza,
Não houvesse necessidade
De nada dizer:
O próprio deleite é a poesia.

Será o desafio dos poetas
Versejar o contentamento,
A paz de espírito,
O amor sem rimar com dor?

Cabe-nos quebrar o paradigma
Da natural infelicidade do existir
Aceitar que podemos ser felizes
E gritar aos quatro cantos:
Sim. Eu poeto a alegria.

Paola Caumo
27/01/2011