Tem um provérbio latin que diz "Nulla dies sine línea" – Nem um só dia sem uma linha.
Será mesmo que o ato de escrever deve ser um exercício constante?
Por que minha poesia é tão insolente, autônoma, volúvel?
Ou ela vem como um tsunami ou se recolhe em seu recôndito secreto e mergulha no silêncio por dias, meses.
Fica a pergunta: É possível domar a poesia, ou serão apenas frustradas tentativas de tirar leite de pedra?
Essa poesia que me habita, me transforma, me incendia, me acalma! É minha alma em palavras, amor em versos.
30.9.09
28.9.09
Profundidades
Prefiro a dor do absurdo
a esse mundo apático
corrompido, sem sentido...
Prefiro a morte em silêncio
a palavras esdrúxulas
e aparências vazias...
Prefiro ossos rompidos
a idéias mesquinhas
e condutas banais...
Prefiro a poesia abismal
a versos felizes
ocultando meu mal...
Paola Caumo
a esse mundo apático
corrompido, sem sentido...
Prefiro a morte em silêncio
a palavras esdrúxulas
e aparências vazias...
Prefiro ossos rompidos
a idéias mesquinhas
e condutas banais...
Prefiro a poesia abismal
a versos felizes
ocultando meu mal...
Paola Caumo
23.9.09
Simultaneidade
Nos labirintos da razão
a insanidade pulsa verde,
como um pássaro que ressoa
pelas trilhas do vento.
Sem pressa em partir,
dessassegada por natureza:
entoa seu canto e desatina.
Paola Caumo
23/09/2009
a insanidade pulsa verde,
como um pássaro que ressoa
pelas trilhas do vento.
Sem pressa em partir,
dessassegada por natureza:
entoa seu canto e desatina.
Paola Caumo
23/09/2009
22.9.09
Indelével
18.9.09
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